sábado, abril 05, 2008

Sinceramente / já não acredito

Sinceramente… / Já não Acredito

Acho que amei intensamente,
Demasiadas vezes, tantas
Que talvez hoje, sejam elas o espelho
Do meu arrependimento.

Tudo teve um significado,
Naquele simples e perfeito momento
Onde esse amor nasceu, não!
Não importa o muito ou o pouco
Que tenha vivido… nem mesmo como morreu!

O que interessa é que ele aconteceu
No coração e na alma de quem dele viveu

Já não acredito…

Porque sempre que olho com olhos de quem vê,
Nasce a dor de quem não crê,
Vejo o infinito que não desejo ver.

Olho o longínquo que passou
A dor que ultrapassou,
Nesse infinito revejo vezes sem conta
O que se aconteceu de uma forma ou de outra.

Vejo com os meus olhos ou sou visto com os teus,
De uma forma ou de outra esses momentos
Serão sempre meus!


André Henry Gris

A Dor

Essa dor que em ti observo,
Nesse olhar sem voz,
Essa dor de silencio perverso
Que de tão silencioso faz-nos sós.

Dessas lágrimas,
Que de ti escorrem vejo feridas,
Que por entre dor aparecem
Abrem… profundas e esquecidas.

Desse teu sorriso
Que de longe aparece esquecido,
Dum sinal longo e perdido.
É tesouro para quem não desistiu.

Com essa verdade enganas,
E com a verdade, deixo-me ser enganado.
Dessa dor sofro, dessa dor preciso para saber ser feliz.
Essa dor, devia ouvir tudo o que diz..

Essa dor…
Que por vezes não quero ouvir,
Simplesmente, limito-me a fugir.
No entanto…
Essa voz caminha atrás de mim,
Como a morte… que procura um fim.

Dessa dor,
Nasce a vida que de mim estava perdida,
Nasce a alegria que por detrás da tristeza existia
Da dor tudo nasce… da dor tudo se perde.


André Henry Gris

o tempo

Tempo que com pressa passa,
Tempo que sem pressa fica,
De Quem sente a dor,
Dos minutos que lentamente passam.

Em que cada ponteiro,
É uma faca espetada contra nós.
Quem somos nós para controlar o tempo?

O tempo enrola a nossa vida, num turbulento
Temporal, onde nada mais está presente.
quem controla o tempo? seremos nós ou ele ?

Estaremos sós quando nada mais temos,
Se não esse tempo, presente que escasseia,
A cada momento em que a dor espreita.
Seremos nós os poderosos, por sermos racionais,
Quando temos apenas o tempo, nada mais?

Quantos mais minutos terão,
Ate aprendermos, que nada mais temos
Se não o tempo que aqui ficamos.
Não vivemos cada minuto… apenas morremos
Vamos morrendo caminhando para o final dum tempo.

A vida é nada mais, nada menos, que um relógio contra nós.
Se fossemos contabilizar todos os nossos momentos
Iríamos perceber que muito perdemos do que tão pouco resta.

No entanto, sem resposta para o presente caminho em frente,
Porque do futuro… não sobra nada,
Se não um tic-tac abraçado com a morte.
Só a morte… não tem tempo.


André Henry Gris

Significado

Já, não significas mais nada, para além desse passado,
Que agora observo de braços cruzados.
Sinto que as lembranças já não existem.
E dessa antiga esperança só resta uma leve vertigem.

Odeio tudo, porque quem sente também odeia.
De uma forma ou de outra odeio o que me rodeia.
Talvez por querer por uma ultima vez,
Mesmo que sabendo que nunca será de vez.

Tudo desaba quando acaba a esperança,
Quando se deixa de ver nos olhos de quem ama,
Aquela chama, que nos faz acreditar sem pressa,
Que nada é nosso tudo é dela.

Acabou pouco antes de ter começado,
No entanto preso num passado,
Que tentei repor o que já tinha passado.
Hoje falo com um futuro que antes ficava calado.

Abraças-te o tempo com a minha ausência,
Procuraste-me tentando destruir a minha paciência.
Foste ao meu encontro pensando que eu estava sempre lá
Enganas-te porque já lá não estou.

Nem estou cá, nem sei onde estou.
Mas sei quem sou!
Sei que estou melhor sem ti,
Mesmo guardando o que um dia senti.

Guardo numa caixa fechada de memórias
Que hoje já são historias,
Para quem estes poemas escreve…


André Henry Gris

Um sonho

Palavras esquecidas pelo tempo,
Olhos que observam em silencio,
Um sonho esquecido desde o inicio

No sonho que todos sonhamos,
Que muitas vezes nem acreditamos.
Lágrimas derramadas… de palavras
Vazias e cheias de dor e de magoa.
Por termos acreditado…

Sorrisos preenchidos de momentos
De uma ilusão de quem crê nos sonhos.
Miragem para os olhos mais descrentes
De quem com a dor aprender a ver.
O que antes não conseguia.

Leio dessas palavras a dor de outros tempos,
De quem acreditou num sonho… de quem lutou por ele.
Olho para esse sonho agora disperso e distante… sem medos.
Já não acredito num sonho, porque a dor matou tudo o que restava dele.

Hoje, descrente mas sem medo de olhar em frente,
Com precaução, de quem sofreu por vezes sem noção,
Olho para que não se repita, todo aquele sonho de quem acredita
De quem acredita…No que realmente não existe
É triste mas esse sonho aqui já não habita.

André Henry Gris

O teu olhar preenche

O teu olhar preenche o mais vazio dos poetas,
Preenche por entre sonhos e letras.
Enches de inspiração que não existia,
Desfazes essas escuras palavras vazias.

Impões-te, neste ser poeta sem ser,
Fazes o pequeno poema crescer.
És o raio de luz que a escuridão invade,
Transforma ilusão em realidade.

És um leve e singelo olhar,
Marcante para quem não sabe amar.
Invades e preenches por entre a dor
De forma tal… que deixa de ser real.

Um olhar que preenche o meu,
Este poema que um dia será teu,
Como um espelho reflecte,
Quem duma palavra diz o que sente.

Pelo teu olhar, afirmo que já sei amar!

Mil Palavras

Mil palavras repetidas, perdidas num tempo,
Que entrou em contratempo!
Quantas foram as vezes que por entre poemas desabafei,
Sentimentos que em ti encontrei?

Quantas foram as vezes que dum só sorriso,
Fazia nascer vezes sem conta o teu riso.
Quantas pequenas letras usamos,
Para formar palavras já outrora conquistadas.

Quantos foram os segundos, que repetimos juntos,
Sem medo de repetir.
Quantas lágrimas foram “criadas”, por ver-te partir,
Sem certezas de voltares.

Mil e um sentimentos repetidos,
Palavras rescritas, varias vezes sem medo…
De perder tudo o que já conquistamos.

André Henry Gris

Mil Palavras

Mil palavras repetidas, perdidas num tempo,
Que entrou em contratempo!
Quantas foram as vezes que por entre poemas desabafei,
Sentimentos que em ti encontrei?

Quantas foram as vezes que dum só sorriso,
Fazia nascer vezes sem conta o teu riso.
Quantas pequenas letras usamos,
Para formar palavras já outrora conquistadas.

Quantos foram os segundos, que repetimos juntos,
Sem medo de repetir.
Quantas lágrimas foram “criadas”, por ver-te partir,
Sem certezas de voltares.

Mil e um sentimentos repetidos,
Palavras rescritas, varias vezes sem medo…
De perder tudo o que já conquistamos.

André Henry Gris

Distância

Nessa distância, nasces, sonhadora, amante
Que incessantemente, vive distante.
Observo a dor da saudade na longa verdade.
Vejo-te sem ver, sinto-te sem ter.

As minhas mãos tocam e provocam o teu corpo
De um sonho que durante a noite sabe a pouco.
Toco-te na distância, aprendo a saborear,
Está distante e estranha forma de amar.

Estaria ai se pudesse, mas não posso.
Deste teu filho que viste nascer
Cresce longe de ti com ambição de vencer.

Quero regressar para os teus braços
Com longos e triunfantes passos
Como quem na distancia não te esqueceu.
Poderei viver distante até nunca mais voltar…
Mas serei sempre Teu.

Procuro-te mesmo na distância,
E nela vives no meu olhar
Da alma irá brotar a tua presença,
Que preenche a dor…
essa dor da tua ausência…


André Henry Gris

Quero-te

Quero-te porque quero,
E desse querer profundo espero.
Aliado a um tempo que alimenta a esperança,
De quem sem tempo alcança.

Conquisto-te por entre esta poesia,
Como palavras por entre folhas vazias.
Letra a letra, olhar em olhar,
Inspiração que nasce para conquistar.

Respiro sem ar quando te vejo,
Sem razão sem sentido.
De quem só se sente preenchido,
Por entre este nosso secreto desejo.

Desejo esse… que a noite alimenta,
No dia que por ti embala.
Por entre um sentido vazio sem ti,
Preenche o medo de um tempo que perdi.

Olho-te sem olhos de quem crê,
Sinto-te na poesia de quem lê,
Vejo-te sem certezas de quem vê,
Oiço-te sem voz mas…
Cada segundo que passa sinto-te mais presente.


André Henry Gris

Perguntas

Olho-te, por onde andas, sem saber para onde vais,
Procuro-te, sem saber onde nem porque.
Observo na terceira pessoa que já foi primeira,
Sinto como quem só sente, a solidão sem razão.

Procuro uma saída sem entrada,
Na escuridão, busco a lâmpada partida.
Talvez seja eu que não queira encontrar a luz,
Sofro sem sofrimento… como Cristo sem cruz.

Não encontro os erros que fiz, nem procuro,
Fico sozinho, num beco frio e escuro.
Crio uma guerra, que mais nada será
Se não uma vazia esperança de paz.

Luto, sem armas nem meios.
Crio e destruo o teu mais simples receio.
Perdido, sem mapa no caminho certo…
Perdido por nunca poder saber se estarei perto.

Ignorância, que banha a nossa existência,
Nunca teremos as respostas,
Que alimentam uma vida de perguntas.
Para onde vou? Quem sou?
Nunca saberei mais para além de onde estou.

André Henry Gris

Aquela que nunca tive

Saudades, daquela que nunca foi minha,
Dona desse desejo que para ti caminha.
Saudosos momentos que nunca tivemos,
Estranhamente dona dos meus desejos.

Desejo o que nunca tive,
Ilustrado numa parede sem cor,
De quem vive por entre a vida sem amor.
Contenho-me porque apenas sou quem escreve.

Revivo o que nunca vivi, sem lógica,
Abandono a meio de uma já existente historia,
Vivo o que já vivi nem que tenha sido pelo desejo
Que abraço durante a noite, onde vi o que já não vejo.

Entro nesse mar! Por mais passos que de…
Não saiu do mesmo local, ali mergulho por entre a areia
Imagino que é o amor que banha esta epopeia
De quem escreve o que não vive…

De quem perde, quando tinha tudo para triunfar.
A dor que deveria ser amar.

André Henry Gris

Monotonia

Sinto, sem forças para levantar,
Caiu, abalado por um silêncio,
De feridas que ferem sem cicatrizar.
Da dor que nasceu sem inicio.

Tento, sem conseguir,
Ostento nada mais, apenas partir.
Larga-me! Não o quero, afasta-te
Acaba logo, deixa a dor fazer mate.

Leva, a dor que nada mais é que dor.
Deixa-me! já não quero ser o teu criador,
Aquele que é detentor do toque magico,
Dessas palavras… abdico.

Deixa-me fugir, para longe,
Já não quero ser quem protege.
Agora serás tu, que irás enfrentar esse enredo,
Deixa-me adormecer, não quero acordar cedo!

No entanto na noite não saberei quem sou,
Sentirei o vazio que já pensei sentir.
Abraço de novo como quem já não quer partir.
No entanto amanha… não sei para onde vou.


André Henry Gris

Sem Título

Nasce vazio de título mas não de alma,
Como quem o nada liberta e o tudo espalma.
Cresce na ausência de um ser, como um escudo
Que preenche o tudo com o nada, do nada que é tudo.

Uno esses dois mundos, de diferente essência,
Que vivem da proximidade e da ausência.
Evoluem palavras, preenchendo o mudo silencio,
Como as chamas que apagam este enorme incêndio.

Crescem sem crescer, são sem o ser,
Num mundo preenchido pela insanidade.
Mantenho-me aqui a escrever sem temer,
Por entre esta dura enfermidade…

Sem título, nada mais o é que uma vida,
Um vazio, caminho que preenchemos sem destino,
De uma busca pelo nosso “ser” genuíno.
Até lá caminhamos nesta estrada combalida.
(sem fim a vista!)

André Henry Gris

Fujo

Fujo para longe dum distante saber,
Vejo-te ao longe, sem querer.
Não consigo afastar os olhos dos teus,
Caminho distante sem dizer adeus.

Fujo, irei voltar aos teus braços,
Vivo distante e saudoso dos teus abraços.
Luto e enfrento, sem saber, luto contra mim,
Rumo de encontro a ignorância é melhor assim.

Prossigo este caminho, sem querer.
Afasto-me, do amargo – já foi doce alimento.
Emigro, para longe desse destino fraudulento.
Procuro o conhecimento… como quem tenta esquecer.

Não fujo, para abraçar o esquecimento.
Sei que não vou esquecer… afasto-me para reviver.
No meio desta odisseia, sinto a cor a desaparecer.
Essa luz, apaga-se… permaneço… sem alento.


André Henry Gris

Culpado!!!

Achei-te num poema, sem palavras.
Numa melodia sem som.
Foste aquele dom que atrai poesia.

Numa noite sem lua,
Desejei que fosse tua,
Esta dúvida que é tortura.

Enriqueces o meu poema,
Alimentas a dúvida,
Que nasce neste dilema.

Guardo-o para mim, ninguém
Necessita saber o que está além.
Apenas aquela que o meu desejo contém.

Num dia sem sol serás,
Aquela que parte sem luz.
Mais ninguém só tu…

Luto num escuro,
Que nada mais será que puro,
Pois nunca será maduro.

De um momento prematuro,
Nasceu quem procuro…
Morrerá sem futuro.

Serei, encontrado,
Aquele que nunca foi procurado.
Perdido… sem palavras… serei culpado.

Admite que não serás mais,
Que um pecado de tons iguais.
Não serei o último pois há mais iguais.

Culpado, porque encontrou
Aquilo que nunca procurou.
Dessas palavras morreu, por elas matou…

André Henry Gris

A vossa Visão

Não temo, compreendo a diferença de quem vê,
Não sente como escrevo outras palavras lê.
Substitui as minhas rescreve no seu sentido.
No entanto nada sabe sobre este desconhecido.

Para uns serás o sol que brilha no dia,
E a lua rodeada de estrelas que encanta a noite.
Para outros serás sol que brilha a meia-noite,
A lua que sem estrelas nasce num dia sem magia.

Será um quadro pintado de diferentes cores,
Uma diferente para cada um que lê este poema.
Cada letra será preenchida por 1001 dores diferentes,
A dor que preenche o vazio das palavras sem tema.

Pinta-lo na tela como pretenderes,
Serei apenas poeta… que observa
O que com as minhas palavras escreves,
Forneço-te caminho, tu segues o destino que cada letra conserva….

André Henry Gris

sábado, abril 01, 2006

O Meu Silencio

O meu silencio, pinto em tons de palavras
Umas simples outras complexas,
Conto historias e historias ela me conta,
É uma vida que vivo num mundo que faz de conta.

No meu silencio, vejo dois anos da minha vida,
Onde no silencio, abracei palavras,
Nelas encontrei paz, para uma nova partida.
No silêncio escuto as tuas palavras…

O meu silencio grita sem o poder da voz,
Escrevo o silencio de quem ama,
Escrevo a dor silenciosa que destrói
A dor de quem ama.

Em cada onda nasce um poema,
O meu silencio é um mar de emoções,
Em cada dor renasce um tema,
Que no silencio opõem-se.

Do meu silencio,
Transformo tudo o que é meu,
Para um dia poder ser teu,
Em palavras e em poemas,
Recrio a vida por entre problemas.

André Henry Gris

quinta-feira, março 02, 2006

Procuro-te

Procuro-te por onde não estás,
Vejo-te distante,
Numa guerra procuro paz,
Num oceano desejo ver terra no horizonte.

Continuas distante perante os meus desejos,
Luto mesmo querendo paz,
Luto por ti pelos teus beijos sem receios,
Mesmo sabendo que não serei capaz.

Luto por um desejo, que seja concretizado,
Luto por um passado que já passou,
Desejo prosseguir sem medo de quem errou,
Agora luto para que o meu erro seja conquistado.

Venço medos, receios que vivem em más recordações,
Foram ficando marcados por esse passado.
Preencho todo esse espaço de novas emoções.
Transformando erros em virtudes, criando um novo passado.

Continuo a procurar-te, onde não estás
Não sei a razão de continuar, sabendo que não estás lá.
Desejo esquecer-te, fingir que nada existiu… não sou capaz!
Poderei apagar más recordações… boas não se apagam,
Renascem cada dia numa simples recordação…
Da recordação nasce saudade… com ela vem a dor
De quem deseja o que não é capaz


André Henry Gris

terça-feira, janeiro 31, 2006

Poesia

Crio, no vazio
Desta folha branca.
Preencho de palavras
Sentidas e vividas
Por entre a dor,
De outros tempos.
Crio a cor,
Onde não havia,
Chama-lhe de poesia
Eu de desabafo,
Porque em cada paragrafo
Preencho o sentimento
Vazio que em mim predomina,
Sentimentos que contamina,
A folha branca,
Que outrora respirou o silencio
Do meu vazio.
Preencho o que nunca pensei preencher,
A dor que antes fora dor,
Hoje é alegria
Por ver estas paginas preenchidas
Com poesia.


André Henry Gris

domingo, janeiro 22, 2006

duas faces

Digo-te que sim,
Digo-te que não
Talvez,
A resposta seja de vez
Talvez não.
O meu coração diz que sim
E não teme em amar.
A cabeça diz não,
Pois teme ser magoada.
Assim…
Deseja que tudo acabe,
Mas o coração
Diz que não!
Ele… Deseja sofrer,
Pois assim é amar -
É não ver
O que é obvio;
Não ver,
O que destrói;
A realidade enfeitada
Numa ilusão perdida.
- Vivo entre esses dois mundos
As duas faces,
O sim. O Não.
Como Quem deseja o irreal
Mas mesmo assim persiste,
Por entre um amar banal,
Em busca do que resiste,
Ao tempo que passou.
Ai dor de quem magoou!
De quem deixa ser magoado!
Dor de quem sente raiva
E de quem dessa raiva amava.
Dor de querer ser feliz,
Dor de quem alegremente,
Fala e sente o que diz.

André Henry Gris

segunda-feira, janeiro 16, 2006

Recordar

Como é bom recordar,
Esse teu doce olhar.
A tua suave voz,
Caminhando por entre nós.

Recordar o teu riso,
De quem de uma vez só
Lança um gigante sorriso.
Que fere quem está só.

Onde está a minha princesa doce?
Que de outros tempos trouxe
Felicidade e brilho neste olhar perdido.

Onde está essa ternura,
Que de outros tempos foi a cura
Para todos os meus maus momentos.

Quero-te porque te quero,
Porque espero,
Por uma hipótese pouco provável
Para sentir de novo o sentimento Imaginável

Quero-te, não vou desmentir,
O que pelo meu olhar consegues ouvir.
Não vou ser falso, nem mentir.
Ainda desejo ouvir,
Aquelas palavras, ditas - no silêncio,
daqueles momentos de amor esplêndidos.

Um passado que não foge,
Um Futuro que não encontra,
O Ontem que desejo hoje,
O Amanha que queria como todos
Os que foram ontem…


André Henry Gris

Se um Dia.....

Se um dia,
Por entre esses teus olhares,
Falares,
As palavras que desejo ouvir,

Se um dia,
Esses teus suaves beijos,
Tocarem,
Nos meus lábios,
Sem medo de acabarem.

Se numa noite,
Os meus lábios,
Sentirem a tua pele, lentamente,
Sem limite.

Serei poeta,
Que sente o que escreve,
E que escreve o que sente,
Porque te sente a cada momento.
Sem tempo… para acabar.


André Henry Gris

domingo, janeiro 15, 2006

A "morte"

Temo o esquecimento,
Não a morte.
Temo que julguem
O sentimento
Que depositei
Nas palavras que declamei.

Temo,
Que deste humilde poeta
Não reste uma letra,
De tudo o que ele passou.
Dos versos de quem amou,
Das lágrimas que chorou.

Temo pelo esquecimento.
De não ser recordado.
Que as palavras
Vivam na memória,
De quem já se esqueceu,
Onde outrora, foram gloria
Para quem leu.

Não temo,
A morte nem a vida.
Temo o ser esquecido.
Por todo e qualquer individuo.
Não temo a morte,
Pois para ela não tenho saída.
(já conheço a sua Sorte).

André Henry Gris

Ontem sonhei que...

Ontem Sonhei que...
O sentimento não existia,
Nas palavras que escrevia.
As sílabas não se liam,
As palavras desapareciam.

Sonhei que nunca mais iria escrever,
O que tanto fez sofrer.
Um castigo, de viver no sofrimento
Sem o refugio, do meu sentimento.

Sonhei que…
Todas as folhas brancas,
Já estavam preenchidas.

Sonhei que…
A tinta da caneta, tinha secado
E eu, sem forças abracei o pecado.

Voltei atrás no tempo,
Em busca de respostas.
Dessas perguntas dolorosas
Contemplei o silêncio.

Procurei, na ausência do meu ser,
O porque de não conseguir escrever.

Sem palavras o meu mundo tornou-se pobre,
Sem ouro nem prata… apenas cobre.

Um mundo, escuro e cinzento,
No qual eu agora habitava.
Procurava em todo o alento
Por uma simples palavra.

De repente acordei,
Dessa ausência de riqueza,
Pintei a tua maior beleza,
Com as palavras que de novo conquistei.


André Henry Gris

Ultimo suspiro

Um último e leve suspiro,
Marcou a morte deste passado,
Que eu agora, partilho,
Com um leve, coração destroçado.

Podia ter sido diferente.
Olhei eu para ti, com aquele olhar
De quem não mente.

Tantas foram as vezes que desejei amar,
Num único e leve silencio.
Só ai sozinho, aprendi o que era desejar.

Agora envolto desta tortura.
Marco o último suspiro,
Que eu lentamente respiro
Por entre a noite escura.

Desejei que fosse diferente
Mas não foi,
Agora crio, uma morte anunciada,
Nunca antes desejada.

Choro pela dor que outrora marcaste
Quando a tua saída anunciaste.
Continuas presente,
Como quem quis que tudo fosse diferente.

Mas não é… e no último momento,
Desfaz-se todo o sentimento
Que foi um dia ter amado.

André Henry Gris

quinta-feira, janeiro 12, 2006

Reviver o Passado

Revivo o passado
Com Saudade
Num olhar deslocado
- Ai é da idade!

Procuro num passado,
Saudoso,
Como quem desejoso,
Deseja que o tempo volte atrás.

Serei eu capaz,
De viver na sombra,
Como quem, não encontra
No presente, paz,
De outros tempos.

Destes pequenos,
Contratempos,
Deveria, criar, novos momentos,
Sem olhar para trás.
- Não sou capaz.

Perdoai-me, por ir atrás
De um passado,
Que deveria, estar acabado.
-Mas é lá que reencontro a paz.

- Perdoai-me por não ser capaz!!!!

André Henry Gris

sábado, janeiro 07, 2006

Arco-íris

Esta Tarde contemplei o Arco-íris,
Relembro, sinto, o dia em que partiste.
Havia o sol, de repente, o céu escureceu.
Hoje, já brilha mas de ti, não há sinal.

Apenas a lembrança, saudosa compareceu.
Na alma, de quem se arrependeu.
Perdi, esperança em encontrar alguém igual.
Criei a tempestade apenas para ver um arco-íris
Pelo menos uma vez na vida, até tu partires.

Se soubesse, nada tinha sido assim.
No início criei um fim prematuro.
Um fim que ainda hoje prolonga
A dor de quem nestas palavras afoga.


André Henry Gris

quinta-feira, janeiro 05, 2006

A minha vida em poemas III

Su--!?!

Foste quem mais amou,
Eu… quem mais te magoou.

Peripécias do destino trocado
No entanto,
Fica a lembrança de um passado,
Das certezas de felicidade.
Onde a tua infelicidade
Foi fazeres sentir amado,

Que estranha realidade esta,
Faltou a chama,
Que consome a alma,
De quem ama.

Faltou tanto e tão pouco.
Segui a incerteza –
Amei-te,
Criei sorrisos.
Magoei-te
Fiz nascer lágrimas,

Paginas de sofrimento.
Criadas sem razão,
No finalizar de uma paixão,
Que eu tentei prolongar.
O teu erro… foi amar!!!


André Henry Gris

quarta-feira, janeiro 04, 2006

Direitos de Autor

Podes roubar,
Um poema meu,
Um terço dele,
Uma frase.

Mas nunca
Será teu.

Poderás até moldar
À tua imagem,
Continuará a não ser teu.

Não, te impeço
Que o faças,
Poderás,
Retirar-me as palavras,
Ideias,
Poderás mudar
O que é meu.

No entanto…
O sentimento
Esse…
Nunca será teu!

André Henry Gris

terça-feira, janeiro 03, 2006

A minha vida em poemas II

Na escuridão do meu quarto,
Parto,
De um passado,
Em busca de algo,
Que não sei.
Fico naquele quarto
Frio,
Como o sentimento,que
em mim Caminha… parado.
Não vou a lado nenhum.
Desejo fugir.
Desejo cair,
Morrer, naquela escuridão vazia.
Onde antes uma criança nasceu.
Gritei por ti meu deus.
Olhei para os céus.
Como todos os outros.
Não obtive resposta.
Perdi a fé,
Perdi a esperança,
Como em mim perdeu-se a criança.
Cresci no sofrimento, antes do tempo.
Tudo mudou, naquele tempo.

André Henry Gris

A minha vida em poemas I

Procurei-te,
Por aquele beco escuro,
Naquela cadeira abandonada.
Procurei por tudo
por nada.
Pelas lembranças perdidas.
Por outras não esquecidas.
Procurei,
Por todo o lado-
Na cama inundada do nosso cheiro;
Sofá do nosso primeiro beijo;
Rua onde outrora caminhamos;
Lutas que heroicamente travamos.
Derrotas e vitorias
Dessas nobres batalhas.
Iluminadas por um sentimento,
Perdidas no sentido da vida.
No meu, coração, guardo, a batida,
Do nosso, primeiro, beijo.
Guardo o sabor e a dor do final,
Guardo a recordação de um amor sem igual.


André Henry Gris

domingo, dezembro 04, 2005

O segredo

Eu escondo, de quem já sabe.
Mas não de mim
Pois aqui não cabe,
O desejo que sinto por ti.

Poderia ter sido diferente...

Mas tinhas que ser tu,
Dona, desse desejo cru,
Que eu escondo,
De tudo e todos.

És bela,
Como o Outono,
Das folhas caídas.

Bela,
Como o Inverno,
De paisagens esquecidas.

Bela,
Como a primavera
onde renasce toda a natureza

Bela,
Como o verão,
Que desperta qualquer paixão.

Não és culpada, Por eu desejar,
O fruto proibido que é amar.
Sou um simples humano, poeta,
Que desenha a paixão com uma simples letra.

Sou poeta que escreve
O que não vive.
Sou poeta que aprende,
Pelas palavras o que é amar

Perdoa-me por eu sentir
Por amar, por fugir
Por eu simplesmente desejar,
O que sei que nunca hei-de conquistar.

Perdoa-me pelo meu silêncio,
Que permanece, esquecido,
Sem fim nem inicio .
Um sentimento perdido,
Entre palavras declamadas num silêncio.

sexta-feira, outubro 14, 2005

Utopia num olhar

Utopia num olhar de quem vê e não sente,
Destinado ao vazio de um sonho,
Por onde de braços abertos, caminho.
Abraçando o futuro incerto de quem sente.

Quantos se arrependeram da ilusão
Por nós criada, ou da beleza de toda a criação?
Da oportunidade, perdida ou da fraqueza concretizada.
Quem se lembrará do utópico olhar da sua amada?

Aquela utopia das certezas do amor,
Ou sangrenta da raiva e dor.
Mais uma utopia, por entre inúmeras,
Criadas, por entre certezas não realizadas.

Quantas mais iremos criar, até podermos gritar
O grito que nos irá libertar desse preso olhar.
Libertar de uma utópica ilusão,
Que nos faz olhar, para onde não há razão.

André Henry Gris Rodrigues

sexta-feira, outubro 07, 2005

Acabou...

Acabou!!
Mas como?
Se ainda agora começou,
Foi fruto de um breve destino
Dividido entre personalidades.
Uma realidade ausente
Por entre as verdades.

Foram caminhos traçados
Que dividiram os traços
Desse quadro
Por nós pintado.

Foram tantas as noites
No nosso quarto,
Fosse na rua ou em casa,
foi-se Tudo.., ficou a saudade
Ou a triste sina desta nova realidade

Questões pressupõem-se
Aos sentimentos
Será que deixei que tudo corre-se,
Ou corri atrás?
Desejei a paz?
ou criei a guerra.

Será que fui capaz
Ou incapaz de aceitar
Essa responsabilidade?

Choro pela realidade
Que outrora foi felicidade
Lágrimas que caem ao meu redor
Fazem a dor de saber o que é o amor.


Há quem diga que o amor
É dor, outros que é sabor.
Se assim for
No meu paladar
É amargo no seu gosto.

Mesmo assim imagino
A beleza do teu rosto
E por uns momentos,
O amargo torna-se doce
Como se sempre assim fosse
Por um breve instante
O amargo fica distante.

Torna-se o paladar
Que todo o cozinheiro
Deseja cozinhar
O quadro que todo o pintor
Deseja pintar,
A rima que todo o mc
Deseja rimar.

És o que és
Eu apenas desejo te amar
Distante desta dor e sofrimento
Desejo que o amargo
De lugar a doçura
Assim como tu deste lugar
A felicidade derrotando a tristeza do meu ser

Quero que o amargo
De lugar a doçura
Da tua ternura
Liberta-me
Para eu poder-te libertar,
Doce é ser amado
Porque amar pode ser amargo


André Henry Gris Rodrigues

quinta-feira, outubro 06, 2005

Um

Num universo,
Um verso,
Destemido
E sentido,

Por entre o sabor
Uma única cor,
Sinal de beleza
E pureza.

Um livro,
De uma única pagina
Onde crio
O que a minha mente imagina.

Por entre um nome
Uma palavra,
Encontro-me eu
Um poeta.

Só um
Existe tanto,
E ao mesmo tempo
Tão pouco.

Estou rouco
De tanto gritar,
Sinto-me louco
De acreditar…

Que um dia
Todos iremos amar!!!

André Henry Gris Rodrigues

terça-feira, setembro 13, 2005

Interrogações??

?? Interrogações ??


As interrogação das coisas

Os quês e porquês?

Éramos jovens… ingénuos – queríamos saber tudo.

Hoje, velhos, sábios; esquecemos as simples

interrogações, como já soubéssemos tudo,

o que havia para saber, sobre este mundo

(continuamos ingénuos!!).

sexta-feira, agosto 26, 2005

Memorias

Memorias, memorias,
Do que não aconteceu,
Mas podia… ter acontecido,
Vivendo assim
Um futuro esquecido,
Nas decisões de um presente
Perdido.
Ai saudade do que poderia ter acontecido…


André Henry Gris Rodrigues

Horizonte

Ai esse horizonte
Longínquo,
Como desejo explorar
Essa, estranha forma de amar.
Caminho por entre ti…
Nobre desconhecido,
Nasce em mim a certeza,
Que esse será o meu destino


André Henry Gris Rodrigues

sexta-feira, agosto 12, 2005

Hip-Hop

Vi-te crescer e cresci junto, aprendi tanto e prosseguimos caminhos idênticos, entre música e dança, entre amor e arte, tudo fazia parte.
No início admito que foste para mim uma fuga, uma questão de diferença ou simplesmente uma novidade mas nos caminhos desta cidade prossegui em busca de te conhecer, pois acredito que não existe sentimento sem conhecimento – como vou amar algo que não conheço.
Apeguei-me a ti a tudo o que havia em ti, essa tua magia reflectia-se nos meus olhos e nos meus sonhos. Contigo descobrir amar a musica e a respeitar a arte, descobri os meus horizontes a escrita que tanto fugia (de mim), contigo comecei a escrever a perder o medo da caneta e de uma folha de papel, contigo deixei de ver o mundo tão cruel… ensinaste-me a poesia a magia de quem cria e deixa ser criado, porque no fundo fizeste de mim o que sou hoje e ainda fazes, desde o início onde não dava valor ate aos dias de hoje que amo-te e digo-te com todas as palavras, mas nem tudo é um sonho… hoje olho para ti sinto vontade de chorar porque não és a mesma, quando apaixonei-me por ti eras divertimento cultura, não-violência, eras união não crime, éramos unidos porque éramos tão poucos (era tão bom assim).
Não consigo deixar-te de amar, por entre lágrimas e dor prossigo o caminho do meu sonho em lutar por algo melhor e faz-me sentir bem saber que não estou sozinho nesta luta mas custa ver miúdos ou graúdos a dizerem que te amam mas não respeitarem as tuas origens atacarem seja o que for porque desconhecem o que é amor.
Custa-me tanto ver tantos a dizerem que te amam, quando no fundo não te conhecem nem tentam conhecer … para eles, tu és mais uma moda para outros verem, actos indefinidos que causam estragos em ti. Ai quem me dera que todos pudessem sentir aquilo que eu senti e que ainda sinto. És o meu futuro foste o meu passado e serás sempre o presente de quem ama esta cultura de quem sente como eu sinto.

HIP-HOP U THE LUV OF MY LIFE

O meu obrigado a todos aqueles que lutam por aquilo em que eu acredito. E um especial para a Royal Underground Family ESTAMOS JUNTOS!!!!!! ONE LUV

segunda-feira, agosto 08, 2005

A Miragem

Chega,
De olhar esta bela miragem.
Estou farto,
De olhar para a mesma imagem.

Quero olhar para a realidade
Sentir o gosto da felicidade
Sentir, quero sentir
Seja o que for que exista para sentir.

Quero acreditar que luto
Deixem-me acreditar
Liberta-me deste luto
Deixem a cor entrar.

Deixa-me colorir
Descobrir,
Deixa-me sofrer
Ganhar ou perder…

Estou farto de ficar a olhar
Farto de te amar
Esta simples miragem,
Do que já foi um dia… dêem me uma nova paisagem

Que a outra já morreu,
Em mim,
Tempo demasiado permaneceu
Agora deu-se o seu fim.

No fundo a miragem nunca existiu
Quis acreditar que sim,
Estava cego que vi o que mais ninguém viu…
Mas tudo tem um fim,
(E esta miragem não fugiu a regra).

André Henry Gris Rodrigues

sábado, agosto 06, 2005

Emoções

Esse oceano de horizonte infinito para os nossos olhos. Oceano que tentou-me apanhar mas eu fugia, virava costas seguia o caminho oposto o caminho da areia que pensei ser tão seguro. Um dia uma tempestade ameaçou o meu futuro e tu Mar apanhaste-me protegeste-me na violência do teu ventre. Aprendi que o seguro por vezes não é tão seguro como acreditamos e daquilo que fugíamos deveríamos acreditar.
Agora mergulho no mar e enfrento a areia as rochas, até ao fim. Esse fim que pensamos que leva tudo esse fim que pensamos que é longínquo, mas chega quando menos espera leva tudo menos o mar, o sal da minha pele. Se esse mar não banhasse todos os dias a nossa costa onde estariam os sorrisos e a beleza desta vida?
Ai se esse fim chegasse sem banharmos nesse mar, levaria o nosso enorme vazio… ai vazio que poderia ser tão cheio de alegria. Esse Mar é desperdiçado por quase todos, que na dor e na solidão e que dão valor. Quem não se deixa sentir pelo mar nunca saberá o que é sentir o doce e salgado gosto de amar.

André Henry Gris Rodrigues

Fica Aqui!!!

Eu sempre desejei
Sempre amei
Ainda vejo
O que desejo,

Eu ainda te vejo
Quando olho
Para o espelho,

Tu ainda estás
Cá mesmo estando lá.
Estás lá… longe!!
Onde estás?

Corre…
Não fiques ai
Vem para cá
Que este amor…
Não morre.

Sobrevive na dor,
Não permaneças
Nessas lembranças,
Deixa nascer
De novo esta criança,
E nasce com ela!

Deixa-me sorrir
De novo,
Eu fico aqui ou lá
Na esperança de um dia
Ficar cá ou lá contigo

André Henry Gris Rodrigues

quinta-feira, julho 28, 2005

Ficção de ser feliz

Na escuridão da noite
Vejo-te,
No silencio
Grito.

Com esperança
Que oiças,
Grito com todas
As minhas forças.

No medo,
Desejo-te
Ao meu lado.

E na dor sem fim,
Eu…
Sempre foi assim,

A dor de quem ama,
Mas não é amado,
De quem,
Vive um passado,

Num presente,
Cada vez mais ausente.
Não vejo
Mas ainda toco,

Ainda sinto,
O toque suave,
Dos teus lábios,
A doçura dos teus beijos.

Ainda te cheiro.
Mas tudo isso num sonho
Que ainda caminho
Lado a lado contigo.

Deixa-me viver na ilusão,
Deixa-me afundar…
Na dor da minha paixão
De te querer amar.

Deixa-me criar
Esta ficção
De ser feliz.
que saudade de te amar!!!!

André Henry Gris Rodrigues

sábado, julho 23, 2005

Casa Vazia

Casa Fria,
Vazia,
Triste na sua
Singela figura.

Distinta,
De tantas outras.
Igual a outras
Na dor sentida.

Estás diferente,
Casa vazia,
que consente
Essa falta de alegria

Estás diferente….

Casa em que só
Permanecem as paredes
E o pó,
Mas que mesmo assim cresce

Loucura,
No vazio,
De um silencio.
Procura…procura

Procura alguém
Que ocupe esse espaço
Que fora deixado em branco
Por alguém…

Alguém que não te amava


André Henry Gris Rodrigues

quinta-feira, julho 21, 2005

Este mundo louco...

Um mundo de loucos
E de pouca sinceridade
De tão poucos
Que sinto saudade.

Saudade, de ser criança
De ter esperança
Nas pessoas
Que são tão poucas.

São loucas,
E fazem sofrer
São poucas,
As que fazem nascer.

Nasci neste mundo,
Vim de vós,
E com vós aprendi
A enfrentar este mundo.

Serei eu mais um louco?
Que com vós aprendeu,
Mas nada conheceu?
Será 24 anos pouco?



André Henry Gris Rodrigues

segunda-feira, julho 18, 2005

Tempo.....

Ai Saudade de sentir
Presente…
O que está ausente
Ai saudade…

Tempo,
Porque demoras?
Tantas horas...
Porque não minutos?

Desespero,
Eu Não espero!
Mas sou obrigado
A esperar...

Fatigas,
Com tanto tempo,
Mas eu espero...

Ai, se eu pudesse,
Adiantava o relógio
Para amanha,
Em vez de hoje...
Ai que ódio!!!

Porque é que as vezes,
Andas tão devagar,
E outras vezes corres?
Ai corre que eu quero amar.

Deixa-me amar,
Impune tempo
Que eu contemplo
Vezes sem fim até a sua chegada.

André Henry Gris Rodrigues

sábado, julho 16, 2005

Desculpa

Sempre senti,
Pensei,
Lutei por ti,
Errei.

Desculpas peço,
Porque erro,
Não dei valor,
Mesmo assim amor...
Tu desculpas.

Nessa culpa,
Que sinto por dentro,
Entro, num total abismo
Desculpa...

Mesmo assim,
Tu, não deixas as palavras
Falarem por mim,
Sem palavras
Desculpas.

E Eu...
Culpo-me ainda mais,
Estranho remorso
Este que sinto,

Posso ter errado,
Mas foi no passado.

Tu, podes até ter desculpado.
Mas…
É bom ser amado, e amar
É tão bom estar ao teu lado,
E Ter algo para te dar.

Dou-te as desculpas dos erros
Através de actos.

Meu Amor:
Ensinaste-me o que é amar
E ser amado,
Na dor que te fiz passar.
Porém…
Nessa dor, fui conquistado.


André Henry Gris Rodrigues

quarta-feira, junho 22, 2005

Para aquela que nunca fugiu....

Não fugiste…
Estiveste sempre lá,
Mesmo quando eu não estive,
Presenciaste o Nós
Onde só havia o Eu,
Passamos tanto e tão pouco,
Desse amor louco,
Ou desse querer doentio,
Nesse querer, quebraram-se as barreiras,
Fiz-te sofrer,
Fiz-te chorar rios de lágrimas,
Mas tu aceitas-te sabendo tudo isso,
Porque amavas, porque amas
E quem ama corre riscos,
Por vezes penso e desejo
Gostar de ti, como tu gostas
Queria que não fosse assim.
Porém deixas-te de lutar,
Deixas-te o tempo, travar esta última guerra
Agora na dor da vida revejo
A tua singela presença,
Acalmo o desejo e vejo
Que o que passou reconstruiu
O que antes tinha sido destruído
Construímos mais do que nós alguma vez tivemos,
Desse amor sentido a esse querer doentio
Crescemos juntos e unidos durante estes 3 anos
Mesmo estando distantes um do outro.



Obrigado pela tua amizade e por saberes estar lá sempre durante estes 3 anos e 4 meses e Desculpa.

André Henry Gris Rodrigues

domingo, maio 29, 2005

Recordações da tua distância

A tua presença encontrou-se comigo na tua ausência - na distância do teu sorriso encontrei-te singela e bela como sempre - com esses teus longos cabelos pretos e o teu sorriso disfarçado por entre a tristeza. Foi essa a ultima imagem que eu tive de ti, muitas vezes desejei encher-te de alegria… tantas vezes, mas tantas vezes foram e em cada uma senti-me impotente para travar essa tua tristeza. Porem o destino refez esse teu sorriso, por entre a coragem de afirmares que a vida era tua seguiste o teu caminho, onde havia medo houve firmeza, onde havia lágrimas apareceu a tua verdadeira beleza – a beleza de respirar a liberdade o de sentirmos o gosto suave do risco que nos faz conquistar as coisas mais belas da vida.

André Henry Gris Rodrigues

quarta-feira, maio 25, 2005

Acabou

Tudo tem um fim,
Sempre foi…
Sempre será assim.
Não vou dizer que não dói
Porque dói.
Não irei chorar
Só por amar,
Irei-te esquecer
Como se nem existisses.

Vou Abraçar a brisa do vento
E seguir sem rumo,
Levantou-se o nevoeiro,
Acabou o fumo.
Agora consigo ver,
Não fui o primeiro
A sofrer,
E não serei o último.


André Henry Gris Rodrigues

quinta-feira, maio 05, 2005

Preciso....


Duma caneta para escrever;
De ti para sofrer;
Do sol para nascer;
Da lua para dormir;
Preciso do teu sorriso,
Para sorrir,
Do brilho dos teus olhos,
Para os meus também brilharem,
Preciso que me amem,
Para eu poder amar,
Preciso de errar,
Apenas para encontrar
O caminho certo,
Preciso de ti … por perto
E não longe nem Distante.
Preciso de um momento…
Intenso de sofrimento.
Para dar mais valor a este momento.
Precisas que eu me afaste…
Que me sintas distante,
Para tu voltares a amar como nunca o fizeste
Sei o que vou fazer, o que fiz
Sei que mesmo por entre duvidas e certezas,
Sou feliz.

segunda-feira, abril 18, 2005

Esses Locais

Caminho,
Por onde antes,
Caminhamos unidos.
Sozinho,
Vagueio sozinho…
Sinto o vazio dos locais,
Emoções,
Recordações.
Nunca será o mesmo sitio,
Como eu…
Nunca serei o mesmo,
Mudei,
Talvez porque amei.
Como poderia estar tão diferente?
Se nada de físico mudou… Falta
Algo nestas belas paisagens
Não!
Falta algo é ao meu lado,
No meu olhar…
Faltas tu.
A paisagem é perfeita contigo,
Sem ti,
Fica banal,
Igual,
A tantas outras.
Estes nossos espaços,
Esses locais que presenciaram
O nascer o crescer do nosso amor,
Agora choram… com a minha solidão,
Com a minha dor.

quinta-feira, abril 07, 2005

Os teus Beijos III

O teu último beijo…
Destrói,
Corrói,
Tudo o que de belo
Foi Construído,
Por nós.
É a invasão do nosso castelo.
O finalizar duma guerra.
Visto por quem é derrotado.
O nosso ultimo beijo,
É a insignificância
De uma memoria.
Que jamais será repetida.
E que voltará a ser sonhada
Vezes sem conta.
O último beijo…
É o fim de uma guerra
Que irá trazer tudo menos…. a paz tão desejada,
Nesse ultimo beijos
As lágrimas vivem nele
Todo o seu poder
O ultimo beijo é assim,
Visto pelos olhos de quem não quer ver.

Aqui escrevo o que gostaria nunca ter escrito,
Assim vivo aquilo que gostaria de nunca ter sentido a dor
De ter e de perder a ausência do teu ser a falta do teu amor
Mas infelizmente sinto …..

quarta-feira, abril 06, 2005

Aquela Noite

Naquela noite, questionei tudo e todos… família, amigos, desconhecidos, deus, Tu.
Foi naquela esquina, onde o nosso olhar cruzou pela última vez (se eu pudesse congelava aquele momento para sempre porque teve de tão bonito como de tão triste). Dois amantes que decidem matar o amor que ainda neles vive, sobrevivendo num vazio de uma paixão destruída por todos aqueles que nos rodeiam. Porque?
Olho para o passado, imagino o futuro contigo, olho para baixo vejo me pequeno, cabisbaixo… sou eu triste e silencioso no presente sem ti.

Porque é que tudo tem que ser assim?
Questionamos tudo e todos, lutamos contra todos e depois acabamos por dar razão aos outros e esquecer tudo aquilo porque lutam, ninguém disse que a vida era fácil ou difícil e inconscientemente não nos apercebemos como tão curta é ela um dia estamos aqui o outro dia o mundo prossegue a vida sem nós.
Ainda me lembro no dia em que te conheci, nos abraços carinhos que trocamos a instantaneamente, como se de 1+1 trata-se tudo tão simples… como é que algo tão simples poderia se tornar tão complexo? Encontrei-te numa fase má e caminhei contigo lado a lado, segundo a segundo. Sem interesse ou segundas intenções apaixonei-me por ti, deixei falar mais alto as emoções no lugar do bom senso. Iludi-me nos primeiros meses de namoro pois sabia que não sentias o que eu sentia por ti, mesmo assim progredi por entre a estrada do sofrimento, não sei onde fui buscar forças na ausência do teu sentimento talvez ao amor que sinto por ti – Funcionou como uma bengala apoiando-me ajudando-me a caminhar e a lutar ou simplesmente a esperar.


Por entre tanta chuva o sol um dia tem que brilhar… e por muito ou pouco tempo brilhou para nós. Nas nossas noites e dias nos olhares trocados fosse num banco dum autocarro ou na “nossa” cama, das nossas brigas e das pazes, das brincadeiras, das despedidas forcadas olhando para o nosso olhar triste sem vontade que o destino nos separe por mais uma vez, a ausência rara na distancia curta. Tudo isso fez mil e um momentos tornarem-se inesquecíveis. No entanto aqui estamos nós, ou melhor eu e tu separados por um “tempo” curto, longo nesta vida não sei mais nada, espero que seja curto, nem mais um minuto mas ninguém sabe o dia de amanhã…


Continua.................................

domingo, abril 03, 2005

Melodia de Outono

Melodia de Outono, melodia triste… acompanha a tristeza da natureza em sintonia… triste, morta, escura como de quem já desistiu de procurar a luz.
Luz essa cada vez mais rara nesta simples e triste melodia.
Visto-me de luto para acompanhar o Outono desta melodia… para contrastar com a sua singela figura… escura….
No escuro a melodia faz-nos avançar sem darmos conta… sozinhos? Acompanhados?
Talvez um dia quando a luz iluminar, iremos desvendar para onde caminhamos e com quem. … Por agora resta-nos esperar.
Se ao menos existisse verão nesta triste e singela melodia….

André Rodrigues

sábado, abril 02, 2005

O vazio!

O vazio preenche-me na ausência de nós, porém… luto como lutei, perdi… encontrei. Caminhei sozinho por entre este triste caminho – outras acompanhado, lado a lado com um sorridente destino.
Umas vezes perdi outras venci, ainda houve alturas que adiei o próprio destino (sem saber como ou porque!).
Enchi o vazio de vitórias e histórias contadas pelas glórias conquistadas ou de derrotas reflectidas e vencidas no vazio da minha reflexão.
Com palavras preencho o vazio…
Desse vazio completo a minha vida, encho de orgulho, remorsos, de arrependimento ou de simples momentos desta vazia história, chamada vida.
Apesar de todos os medos e receios, orgulho-me de ter preenchido este vazio… da maneira que vivi.

André Rodrigues

sábado, março 05, 2005

O POETA

Poeta é aquele que sente para além das palavras e que faz sentir por entre as mesmas. Poeta é professor, ensina-nos a amar, a chorar… Não nos ensina a pegar na caneta ou a escrever no Português mais correcto, Não!!! Ensina-nos a relatar um sentimento em palavras, ensina-nos a decifrar o verdadeiro poder da metáfora e a reutilizar de mil e uma maneira diferentes.
Ser Poeta é ser professor que ensina sem dar conta. Poeta é aquele que mesmo por entre palavras caras chega ao coração de quem desconhece o seu significado. “Poesia não é de quem escreve, mas de quem usa” Ser Poeta é ensinar a usar o poder palavras é sermos nós próprios, por entre a mágoa e a dor de querermos ser diferentes. Sou poeta porque escrevo, sou poeta porque mesmo com o meu Português incorrecto não desisto dum sonho, não abdico de um prazer… o prazer de escrever.


André Henry Gris Rodrigues

quinta-feira, fevereiro 10, 2005

Um desabafo com o rio

Passos calmos, em frente a um rio, pensamento percorre a vida procurando respostas, tentar perceber onde errei? Em que saída entrei, ou em que entrada sai… Cai no vazio do sofrimento, agora passeio por entre esses passos calmos, tentado entender o porque deste sentimento.
Em frente ao rio, Crio o que sinto neste caderno, condeno o porque sem mesmo saber porque!
Entro em comparações com o rio, pois olhando vejo-o calmo, sereno, porém quem sente… sente a força e a revolta.
Olhando para o caderno, sinto a força do rio no poder das minhas palavras, sinto as palavras a puxarem-me para o fundo e eu a deixar-me ir, sem medo nem receios. Navego no meu caderno por entre as minhas palavras esperando conseguir chegar num imenso oceano de emoções… Chamado Poesia.

quinta-feira, fevereiro 03, 2005

A noite

A noite
Hoje Reluz,
Na luz
Do teu olhar,
As estrelas acompanham,
A melodia da nossa paixão,
Só Nós,
Enfrentamos a noite,
Pelos nossos beijos,
Carícias e abraços.
Palavras esquecidas
Nesse mesmo momento,
Mas quando são ditas…
Nunca vazias
Sim! Sempre
Repletas de sentimento.

Mas,
Se hoje não houvesse
Lua?
Se de manha,
O sol
Não nascesse?
Haveria o brilho do teu olhar,
Para me acordar.
O teu abraço quente
Para me embalar,
Por entre o sono profundo
Da noite.
E os teus beijos…
Para fazer nascer,
O sorriso que há muito estava esquecido…

quarta-feira, fevereiro 02, 2005

Os Teus Beijos II

Já tinha beijado,
Por entre a imaginação,
Imaginado…
O fogo antes da paixão,
Por entre as linhas
De uma folha em branco,
Beijei os teus lábios,
Saboreie,
Com palavras, defini a doçura
Dos mesmos,
Por entre metáforas, palavras discretas
Vivi o teu suave e doce beijo.
Porém…
Quando os teus
Lábios,
Tocaram os meus…
Esqueci palavras, letras
E Metáforas,
Esqueci que era poeta
Que “Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor

A dor que deveras sente”
Perdi tudo… imaginação,
inspiração,
Pois, não existem palavras suficientes
Para descrever o teu doce…
E suave….
Beijo.

só consigo escrever….
Sobre o desejo dos teus lábios
Voltarem a tocar nos meus…

terça-feira, janeiro 25, 2005

Pablo Neruda

Numa casa na areia, olho para o mar e areia, para as pedras no céu que nos fazem lembrar que cada dia é uma ode…. Elementar que compõem o nosso canto geral, onde faz-nos ver que nada mais somos que um homem invisível que neste mundo habita pleno de poderes, essa conclusão fez-te escrever os versos mais lindos não numa noite, mas numa vida… fez-te escrever alguns cadernos em temuco e não só, fez-te gritar ”confesso que vivi “ para mais tarde afirmarem que nasceste para nascer, morreste… para continuar a viver na poesia, na minha leitura renasces todos os dias… pois como deus está para os homens, tu estás para a poesia.


Aqui fica a minha homenagem ao POETA PABLO NERUDA.

domingo, janeiro 23, 2005

Confesso

Confesso que vivi, na poesia que escrevi... que escrevi lágrimas e desenhei sorrisos, confesso que lutei por quem amei nas palavras que nela achei, nos seus beijos e desejos…eu confesso, que escrevi muitas vezes aquilo que não vivi…
Mas sim o que gostaria de ter vivido… iludi me na escrita.
Mas confesso que nela encontrei a beleza – o brilho dos meus olhos renasceu na poesia.
Lutei e continuo a lutar, a levantar as palavras como se de uma espada tratasse, erguendo e apontando… a beleza e a tristeza da vida

sábado, janeiro 22, 2005

Ao Teu Lado

Sinto-me forte,
Capaz de derrotar o mundo
E mesmo assim,
Se as forças desaparecerem,
Basta olhar para ti
E elas reaparecem,
Sinto….
Esperança no teu olhar,
Firmeza, nas tuas palavras.
Contigo não existe fraqueza
Apenas quando tas longe,
Essa mesma, aparece em forma de tristeza,
Mas quando estou ao teu lado…
Não existem erros, nem medo
Apenas certeza…
Certeza de que sou feliz.

As tuas mãos

As tuas mãos, suaves caminhando lentamente pelo meu corpo, o contacto das tuas mãos com as minhas fazendo amor por entre os nossos dedos.
No toque suave das tuas mãos sinto-me o piano onde tu compões a melodia da nossa paixão, o ritmo o tempo as pausas são definidos por nós…. Somos um coro cantado a uma só voz, uma orquestra tocada apenas por um instrumento, que define todo um momento… e eu descrevo a tua musica na minha folha, por palavras - ambos somos arte… por entre a musica e a poesia construímos a nossa paixão o nosso pequeno mundo e ai ficamos (apaixonados).
Não é a musica nem a poesia é a arte de sermos um só e quando estou contigo sinto-me eu… contigo não há folhas em branco, nem instrumentos desafinados, na nossa arte de amar eu encontro a perfeição.

quinta-feira, janeiro 06, 2005

A LUTA

Lutei, para conquistar
Parei, porque conquistei,
Mas a luta começa depois…
A verdadeira luta é manter o que por nós foi conquistado
Mas não…
Nós, pousamos a espada, retiramos a armadura
Mesmo antes de começar a luta…
São as perguntas que não queremos responder
A lágrima que rejeitamos entender,
Ou o simples orgulho, que não nos deixa ver,
É o saber que nada sei, mas lutei
Por isso um dia acreditei,
Mas o que fez desistir?
Será o simples facto de já ter conseguido?
Então, a luta depois de ganha, perde o sentido
Ou então nunca teve, e só agora percebemos.
Andamos sempre em luta, – a que foi ganha, perdida ou então a que ainda nem foi finalizada, mas algo é certo… procuramos sempre noutra luta, a saída tão desejada….

domingo, janeiro 02, 2005

A carta que o meu coração escreveu

Olá, não sei porque estou a escrever esta carta possivelmente já nem tens este e-mail, ou mesmo Internet, mas deu uma saudade enorme de falar contigo quando estava a visitar as minhas memórias e dei com aquelas fotos que tiramos naquela tarde no jardim da Gulbenkian lembras te? Seguiste o teu caminho e espero que estejas feliz onde tiveres mas eu sinto falta do teu ombro amigo. De poder conversar contigo, porem era a tua altura de abrires as asas e voares chega de protecção porque a vida é dura e mais dia menos dias ias ter consciência disso, eu não podia ter a atitude daqueles que eu próprio criticava, daqueles que não te deixavam viver, que não te deixavam saborear a vida, viver é isso correr risco é ir atrás da felicidade mesmo que ela não exista é lutar por algo que acreditamos sem ter certezas do que seja. Sinto saudades de estar contigo de passear nos jardins da Gulbenkian tenho ido para lá sozinho, talvez com esperança de um dia te encontrar de novo a passear, ao ver as fotos chorei com saudades e infelizmente só agora sinto o quanto uma amiga como tu era importante para mim, há tanto para contar, tanto aconteceu desde que tu partiste para Itália atrás da tua felicidade. Acho que irias ficar orgulhosa de mim, como eu fiquei orgulhoso quando me telefonaste de Itália a dizer que tinhas ido e que estavas bem, infelizmente nem tempo para me despedir eu tive, e hoje a saudade bate cada vez mais forte, Gostaria que lesses este e-mail mesmo não sabendo por onde andas eu vou estar contigo. A vida por vezes danos duas estradas diferentes mas eu estarei sempre na mesma estrada que tu a dar-te todo o meu apoio. Adoro-te·Beijos e felicidades esteja onde tiveres estarás sempre no meu coração

André Rodrigues

terça-feira, dezembro 28, 2004

O que podemos esquecer?

Quando o Amor acaba e só nos resta esquecer… algo faz-nos relembrar de tudo, é como querer esquecer sem poder, e o relembrar de boas recordações de bons momentos – dos sentimentos por nós pautados numa pauta de música, que só agora começa a ser tocado e ouvido com clareza…tudo aquilo que nós “escrevemos”.
No esforço de esquecer, cada vez mais relembramos daqueles momentos por nós passados que eram catalogados como insignificantes (perante outros momentos) e hoje são relembrados como dos mais lindos por nós vividos, já tinha escrito o amor é estranho… mas quando tudo acaba ainda se torna mais estranho é a certeza do melhor, que depois virá a certeza do pior, é o tentar esquecer do caminho que jamais poderá ser esquecido, é o relembrar da dor que antes foi considerado amor… nunca poderemos esquecer algo com esse impacto, poderemos sim relembrar com alguma saudade mas não o suficiente para querer voltar a reviver.
Como tudo na vida deveremos preservar as boas recordações e o carinho nelas sentido, os maus momentos as tristezas essas sim deverão ser esquecidos, se não o conseguirem é porque no fundo no fundo não foram assim tão negativas….

André Rodrigues

sábado, novembro 20, 2004

O Teu Beijo

Sonho com beijos,
Só teus
Imagino os teus doces lábios
A tocarem os meus.
Suaves como seda,
Doces como mel,
Apaixonados, como eu,
Vivendo apenas
na crueldade do papel,
Onde só vejo
Palavras, e letras,
Onde não os sinto…
Mas personificam um desejo,
De um dia….
Tocar e sentir esse teu doce beijo

quarta-feira, novembro 17, 2004

Duas vidas

Tenho duas vidas, uma vivo a outra escrevo, uma tenho a outra era o que eu gostaria de ter, até podia se não fosse o medo de perder tudo aquilo que não tenho. Qual delas realmente sinto? A que escrevo ou a que simplesmente vivo?

Numa há limites noutra esses mesmos não existem. Duas vidas, Dois sonhos uma realidade, um momento para além da felicidade… tudo isto para poder escrever por entre sonhos e viver no pesadelo.

Duas vidas bastantes diferentes, uma sinto na pele, a outra deixo numa folha de papel, escrevo o que sinto ou sinto o que escrevo?

Sinto o que escrevo, porque o que vivo vai para além das palavras, onde o silêncio já disse tudo o que tinha a dizer. E aqui permaneço a espera de escrever, sem caneta, o caminho da vida.

Será o escrever uma forma de cobardia? Uma forma de não enfrentar a vida, virando as costas as dificuldades e em vez disso abraçar as metáforas complexas. As palavras complementam o meu sofrimento e a minha alegria, são duas vidas ambas vividas de forma diferente, uma há-de acabar outra ficara para sempre no papel.

A poesia encontrou-me por entre os problemas da vida, foi aquele sorriso que por muitos anos andava desaparecido, ou simplesmente esquecido que nos momentos mais difíceis sempre esteve presente, com a escrita vem a solidão, talvez seja isso que define a alma poética.

Nada acontece por acaso, acredito no passado porque ainda não vi o futuro, hoje é um reflexo de ontem, por isso agradeço ao passado por escrever, fazendo com que seja um passado cada vez mais presente na minha vida.

Para onde vou, não sei ninguém sabe, no fundo a vida não nos da respostas apenas faz perguntas, enquanto procuramos as respostas poderemos dizer que estamos a viver. Quem não procura respostas e designa-se a esperar… não vive, eu agradeço a tudo e a todos principalmente a poesia, por ter começado a viver… vivo duas vidas e as duas fazem-me sentir vivo, qual delas é a mais real? Não sei...

domingo, outubro 31, 2004

Na distância de uma amizade

É na distância de uma amizade, que damos valor a essa mesma, afastados pelo destino, sem nunca termos previsto.

Somos afastados perante peripécias do destino, onde por motivos de futuro ou outros, vemo-nos a afastarmos daquele amigo ou a se afastarem de nós, depois naquele momento que precisávamos de ouvir aquela voz, e ter aquele ombro amigo… é que damos valor – ai o calor desaparece e tudo torna-se gelado, a luz desaparece e dá lugar a escuridão, o nosso ser fica vazio ai vemos o quanto é difícil estar longe de todos aqueles que nos fazem sentir bem.

“Amigos são a família que escolhemos”, é naqueles momentos piores que encontramos, no fundo não somos nós que escolhemos, é o destino que nos impõem essa amizade, que nos da oportunidade daquela pessoa fazer parte da nossa vida.

Agradeço ao destino por me ter apresentado todos vós, obrigado por fazerem parte da minha vida e me apoiarem a cada instante, o meu obrigado a todos aqueles que na distância, estão presentes e aqueles que o tempo fez me perder o contacto. Aqui presenteio com o meu obrigado, todos vós fizeram aquilo que sou hoje, longe ou perto vocês indicam o caminho certo, mesmo que eu teime a seguir pelo errado… Obrigado por terem feito parte da minha vida.

sexta-feira, outubro 22, 2004

O RIO

O rio que “caminha” lentamente sem pressa de chegar ao oceano, lentamente revela mais do que nós conhecíamos. Vai-se formando por entre vales, vai-se mostrando ao mundo, lentamente “galgando” terreno incerto, lutando por algo, limitado (sem saber) por as margens que definem o seu caminho, lá ele segue o seu único caminho.


Um dia irá chegar ao oceano - onde deixará de estar limitado, onde será apenas mais uma gota de água, mas uma gota livre que poderá caminhar pelo grande azul, descobrindo um mundo novo, que jamais pensou que existisse.
Muitos de nós somos um rio em terra, esperando que chegue a nossa hora de entrar por esse oceano imenso de emoções, sem limitações, ansiamos, por aquela liberdade, por ir atrás dos sonhos, não num oceano mas em terra com os pés bem assentes no chão, quantos já não desejaram voar? E quantos conseguiram?


O que nós conhecemos do mundo, para além da nossa cidade?

Nós somos a água que caminha lentamente, em direcção a algo que não sabemos, as margens; são a sociedade que nos limita, por entre responsabilidades, condições financeiras, onde estará a liberdade? Está na vontade de explorar o mundo, na forca de vontade em enfrentar tudo e todos, só ai poderemos enfrentar esse grande “oceano” .
Somos escravos limitados as margens de um “rio”. Somos um rio que deseja chegar ao oceano, mas acabaremos num lago, ainda mais limitado… por esta sociedade

segunda-feira, outubro 18, 2004

A minha definição de amor

Amor é, dentro das diferenças, conseguirmos encontrar a igualdade, por entre as duvidas encontrar a certeza, é a dor de quem não é amado ou a alegria de quem o é, são os sorrisos sem motivos ou as lágrimas derramadas por mil e um motivos.
É o desejo de algo que já temos, lutando, sempre mais e mais, para não perdermos, é sonhar… o sonho mais bonito, sem a certeza de algum dia ser vivido.
Pelas palavras tentamos exprimir tudo o que sentimos, é com elas que decidimos enfrentar aquela paixão, Outras é o medo que nos faz afastar dessa mesma, desistindo de tudo o que acreditamos… e por vezes estávamos tão perto de sermos felizes.


?UestLove

sábado, outubro 09, 2004

A noite

Na escuridão da noite, tu apareces; nesses caminhos menos claros tu iluminas as palavras é no desejo dentro do medo que apareces, como camões descreveu, ninfa do Tejo.
Na noite eu encontro solidão, medo e inspiração: essa capacidade de escrever e descrever tudo o que sinto, o que aconteceu e o que penso que um dia irá acontecer. Quando leio crio um passeio, que indica o caminho para o reencontro do passado, das palavras, sentimentos e breves momentos que foram para sempre imortalizados.
Eu busco a imortalidade nas palavras, busco algo irreal, busco a paixão mais sincera, vivida na irrealidade mais real da minha pessoa.
Onde estará a vitória, se não na maneira como enfrentamos a vida? É sofrer e aprender com esse sofrimento, nas lágrimas encontrar o sorriso e na derrota encontra a vitória, Quem disse que a vitoria não têm lágrimas?
Lágrimas esquecidas e perdidas no tempo, onde por vezes o destino não deixou acabar a conversa- fica sempre tanto por dizer, por fazer (até na glória de uma vitória há uma derrota). Por entre lágrimas e palavras, por entre a dor e o amor, gloria ou tristeza, eu sofro … sofro na vitória por não esquecer as lágrimas que derramei na derrota.


?uestlove

terça-feira, outubro 05, 2004

O temporal

Um mar revolto
Que não se cala
Um vento devastador
Que destrói tudo ao redor

Uma chuva
Cada vez mais intensa
Um temporal
Onde nada expulsa
A sua existência

Um temporal que deveria
Ter uma curta duração
Mas que se torna eterno
E que trás dor… no meu coração

O temporal é a paixão
E é a palavra mais presente
Que sobrevive mesmo sem a amada
Na realidade mais ausente

Assim és tu para mim um temporal
Que já foi um paraíso, agora invadido
Pelas forcas da natureza Destruindo a minha ultima lembrança da tua beleza

terça-feira, setembro 28, 2004

O mar chama por ti

O mar ao embater nas rochas, aclama a tua presença, o sol esconde-se para ocultar a tua ausência, o brilho da lua trás esperança.
Um dia o sol vai nascer todos os dias, ai serás a lua, que toda a noite desejaria ter, hei-de encontrar o norte nas estrelas e ir de encontro a tua beleza, ai o mar vai acalmar por sentir a tua presença.

?UestLove

segunda-feira, setembro 13, 2004

Não Consigo Esquecer

Tu dizes para eu esquecer, Mas como? Se eu ainda acredito, se eu ainda vejo, desejo tudo o que existe em ti, um dia vou-te provar o quanto eu mudei por ti, neste momento eu sofro… sofro perante o arrependimento o ódio e o medo de estar a lutar por algo impossível de alcançar. Cada dia que passa acredito mais, vejo luz onde só existe escuridão, encontro portas onde só existem paredes de cimento que proíbem a minha passagem, vejo quem sabe uma miragem, (tão perfeita que ninguém põem em causa a sua existência).É isso que tu constróis no meu coração a duvida e a certeza, estou preparado para mudar por ti mais do que já mudei, um dia esse teu pé atrás irá para a frente e eu lá estarei a tua espera para poder caminhar lado a lado e afirmar que apesar de tudo, valeu sempre a pena esperar por ti, tal como estou a esperar agora.


?UestLove

segunda-feira, setembro 06, 2004

A natureza em ti

O vento de Outono empurra as folhas no chão.Porque é que ele, não te empura de uma vez por todas? A chuva de Inverno não te limpa do meu ser.
Na Primavera, como as flores, tu renasces dentro de mim.No verão, porém; conquistas-me com todo o teu calor.Depois volta a dor e o sofrimento, volta o Outono, o vento o céu cinzento, as folhas castanhas caidas no chão.... Sentimentos espalhados dentro de mim ao relento, que nenhum vento consegue expulsar, nem a chuva consegue limpar tudo volta a repetir-se como um ciclo vicioso. Assim sou eu e tu, assim somos nós.
O amor é um fenómeno estranho da natureza, dividido em varias fases que vão-se repetindo, mas por vezes a chuva aparece no verão, e o sol brilha no inverno; por vezes as minhas lágrimas substituem a chuva, e o brilho dos meus olhos o sol.
?UestLove

domingo, setembro 05, 2004

O Amor é estranho

Qual é a paixão que começa sem um sorriso, sem um brilho nos olhos quando contemplamos a beleza de quem gostamos qual é o amor que não começa a primeira vista? Existe sempre aquela altura que olhamos com “aquele” sorriso de quem tem a certeza na incerteza.
Como poderei descrever esse amor cada vez mais estranho, o gelo quebra-se rápido demais denotado sensações duradoiras apenas passageiras, onde palavras são ditas antes da certeza de serem sentidas, mas quem disse que o amor era algo simples?
Quantas vezes já dizemos amo-te? Não basta um gosto de ti? Ou substituir as palavras por gestos e acções. Porque decidimos entre as palavras e as tempestades em vez do porto seguro e dos actos.
O começo de uma relação é pintado em tons claros com o passar do tempo esses mesmos tornam-se escuros como o avisar de um temporal, que nos designamos como algo certo e deixamos o destruir tudo aquilo que um dia acreditamos sem se quer tentarmos evitar.
Só posso chegar a uma conclusão esse temporal existe porque nos queremos, é algo que já faz parte do amor, já não conseguimos imaginar o mesmo sem associar a um drama, medo e solidão
No meu ponto de vista o problema das relações é a nossa rápida e total exposição algo que levaria anos hoje acontecem em segundos, onde antigamente duravam uma vida hoje duram pequenos momentos que depois de passados são esquecidos, para depois poderem ser repetidos, o amor não faz sentido, mas ninguém disse o contrario, é dessa falta de sentido que todos nos procuramos, é tudo ter um sentido lógico e predefinido que nos faz procurar no amor a loucura que falta.
?UestLove

terça-feira, agosto 24, 2004

O Passado

Porque razão o passado não fica quieto no seu espaço temporal? Porque regressa para assombrar o presente, para assustar o futuro, para apagar a luz que finalmente tinha vencido a escuridão? Porque regressa, sempre, quando pensávamos que já tínhamos vencido aquele medo, ou esquecido aquela paixão?... O passado nunca tem uma pedra em cima, nunca estará cem por cento resolvido, nem desaparecido, muito pelo contrário, só aparece quando nós já o pensávamos esquecido. Faz o favor de aparecer para nos relembrar que na vida, nunca poderemos entrar numa porta, deixando outra por fechar, porque é por ai que o passado reentra na nossa vida, no nosso presente.
Se um dia acordar sem portas por fechar; se um dia caminhar por entre o passado sem medo de o acordar, possivelmente serei eu a acordar e a dizer: “Quem me dera que este sonho fosse realidade”. Em cada caminho que percorro fica sempre algo por resolver. Fica sempre uma porta por fechar, uma palavra por dizer, ou um silêncio para entender… Por vezes é mais fácil ignorarmos aquela porta… imaginarmos que está fechada, bem trancada, pensamos que assim resolvemos os nosso problemas, mas não vale a pena esquecer o passado: ele faz de nós aquilo que somos hoje, é a nossa base.
Os seres humanos têm capacidade para subir uns degraus e pensar que já conquistaram as escadas, mas quando caímos (aí sim!) vemos o tão pouco que subimos e que no fundo nada conquistamos a não ser uma queda. Se a entendermos, esta far-nos-á subir mais um pouco nesta vida.
O passado para mim é essa queda que faz-me sempre pensar: entre quedas e mais quedas aprendi a não ter vergonha do meu passado, mas sim orgulho! porque ele fez de mim aquilo que eu sou hoje, e ainda faz.
?uestlove

sexta-feira, agosto 20, 2004

Poesia : Poesia

Poesia é outra vida que vivemos para além do papel
É uma vida que depois de escrita deixa de ser cruel
São lágrimas que conseguem se ler
São bons e maus momentos que se conseguem rever
e....
Quando ler a vida que escrevi
E comparar com a que vivi
Ficara para sempre uma pergunta
Nesses momentos que se sentem para alem das palavras
Que se vive para além do momento
Será isto liberdade ou sofrimento?

Tenho duas vidas, uma vivo a outra escrevo ,uma tenho a outra era o que eu gostaria de ter, até podia se não fosse o medo de perder tudo aquilo que não tenho
?UestLove

terça-feira, agosto 17, 2004

Só Eu!!!!

O que escrevo guardo
para mim, para ti
Para nós,
Lido pela tua voz,
Tocado no teu coração,
Vivido pela ilusão.

Eu e tu? Ou eu e eu,
Só eu sozinho neste monólogo,
Imaginando o nosso diálogo,
apenas imaginário…


No fim, dou por mim… sozinho
Apenas uma palavra fica… nós.
Acordo a meio da noite, o que vejo?
O vazio, o que fica ?
O desejo, de eu e tu, sermos nós…
Em vez de nós,
Estou eu… só eu.

Poesia : Quando a solidão nos invade



É querer estar com quem não podemos
É sofrer no silêncio
É sofrer sozinho mesmo que alguém nos queira ouvir
É continuar mesmo tendo vontade de fugir

É baixar os braços mesmo antes de os levantar
É querer lutar sem armas para o fazer
É ser um sonhador
Que vive num sonho e a vida está a perder

Solidão é......


Estares livre mas tens medo da liberdade
Achares que estas sozinho
Quando no fundo tens pessoas ao teu lado
Mas......
Nada faz sentido quando a solidão nos invade.


?UestLove

domingo, agosto 15, 2004

Poesia : O que é o Amor ??




A verdadeira definição de amor encontra-se – no coração de que sente e ama, de quem já amou, de quem lutou por alguém que amou e saiu ferido nessa guerra; por quem decidiu ficar em terra, em vez de voar, nos sonhos que o amor nos faz sonhar, ou quem já caiu desses mesmos e agora tem medo de voar.
Muitos foram os que conseguiram descrever o amor, como nunca ninguém havia feito, mas quem já chorou por amor, fê-lo da maneira mais perfeita.


?UestLove

Poesia : Um dia Será Assim


Um dia serás um grão de areia que já foi rocha
Uma rocha que já foi montanha
Serás uma flor que já foi arvore, que ja foi floresta

Um dia serás uma gota de água
Que já foi um lago, um lago
Que já foi um oceano

Um sonho que vezes sem conta foi vivido
Outras tantas desejadas
Mas nunca realizado

Um dia serás uma simples letra
Que já foi uma frase que já foi um poema
Como este que eu escrevo agora

Um dia serás um segundo
Que já foi todo o tempo do mundo
Pelo menos para mim
Um dia serás assim
?UESTLOVE